Vindo do Rap e Hip-hop, o Trap Music envolve uma abordagem, melodias e batidas diferente das comuns, se inspirando de certa forma no ‘’Boom Bap’’, que consiste em batidas mais graves e secas, em constante repetição, para dar enfoque maior nas rimas que são feitas em cima dessa base.
Diferente do Trap, o Rap e Hip-hop sempre tiveram seus espaços em festas, clubes e confraternizações com seus eventos próprios, até mesmo pela quantidade alta de atuantes nos cenários, seja nos Estados Unidos, onde ambos foram basicamente fundados, ou no Brasil que atualmente, está seguindo a tendência do Trap.
Como principais DJs da cena do Trap brasileiro, temos o duo Tropkillaz, composto pelos produtores André a.k.a Laudz, e Zé a.k.a Zegon Gonzales, autores de músicas com Major Lazer, Karol Conka, MC Livinho, Diplo, Pablo Vittar, entre outros. É um sucesso estrondoso tocando por todo o país, além de já terem feito turnês na América do Sul e na Europa e tocado na segunda edição do Ultra Music Festival Brasil, em 2016.
Enquanto no Brasil ainda não temos uma variedade tão extensa para os DJs do gênero, e grande parte deles se concentrando em ser produtores de Rap/Hip-Hop, que também vem crescendo em números no cenário nacional, andando em conjunto ao Trap, a cena Americana já se torna talvez a mais vasta, tendo DJs e Rappers colaborando em conjuntos em projetos e realizações além do Rap/Hip-hop, englobando produções mais voltadas ao Trap Music.
Tendo como evidência Diplo, hitmaker há muito tempo no mercado (que inclusive ama a música brasileira, em principal o funk, por se identificar bastante com o ritmo), produtor de tracks como Revolution, Sua Cara (com Anitta e Pablo Vittar), entre outras.
Hoje em dia, rappers brasileiros como o Froid, Cacife Clandestino, Cynthia Luz, entre outros, e rappers americanos, como Gucci Mane, Migos, Travis Scott, e até mesmo Drake, utilizam do Trap em suas músicas, dando um ar mais forte a elas e juntando com suas letras.
Por Yan Campioti