Davi Cardoso Brandão de Oliveira, mais conhecido como Bigfett, é de Recife, tem 23 anos e já coleciona suportes de peso vindos de Tale Of Us, Kevin De Vries e aqui neste bate-papo super vibez apresentamos mais sobre o DJ.
O que te influenciou a entrar no universo da música eletrônica?
Bigfett: Desde que nasci sempre tive contato com música eletrônica, pois minha mãe escutava muito Euro Dance. Porém, minha virada de chave para decidir produzir e tocar foi em 2012, quando meu irmão me mostrou o aftermovie icônico do Tomorrowland.
Você fez algum curso para aprender a produzir ou foi na base da força de vontade, com tutoriais do YouTube e dicas de amigos?
Bigfett: Durante minha trajetória fiz alguns cursos, como o do André Salata e do Eduardo Juliato. Porém, muita coisa eu aprendi sozinho com horas de estúdio e muitos testes.
Como e quando surgiu?
Bigfett: A ideia do projeto Bigfett surgiu na pandemia, após meu antigo projeto duo se romper. No início, fui por um caminho totalmente diferente do que sou hoje, que era o Tech House. Porém, depois decidi seguir meu coração e fazer uma sonoridade que sempre gostei, que é as vertentes que englobam o Melódico.
Referências musicais e artistas que te inspiram?
Bigfett: Como já passei por muitas vertentes, tenho muita influência de Trance e Progressive House. Quanto aos artistas, eu tenho uma grande admiração pelo Innellea e Anyma.
Como você definiria o som que você produz?
Bigfett: Sonoridade melódica e com muita energia. Drops fortes com melodias e sound design marcantes.
Como funciona seu processo criativo?
Bigfett: Como gosto de som bem pra cima, geralmente inicio pela bateria, com ritmos bem marcados. Logo após, passo horas testando diversas melodias e timbres até chegar a um ponto que cative bem e fique na cabeça.
Qual é o seu setup de produção?
Bigfett: Meu setup sempre foi bem simples e minimalista: PC, fone, teclado midi e placa de áudio.
Durante seu set, é possível ouvir quais tipos de músicas?
Bigfett: Geralmente, eu toco tudo que engloba uma sonoridade melódica. Melodic House & Techno, Progressive House, Old Trance e, às vezes, até um Afro House.
Cite algo que você ama/admira na música eletrônica:
Bigfett: O que me encanta na música eletrônica é que ela está sempre se reinventando. Há sempre uma sonoridade nova, múltiplas vertentes que até se misturam entre si. Sem falar do senso de comunidade que é bem forte. Há uma troca de energia muito forte entre as pessoas.
Indique suas duas produções favoritas:
Bigfett: “Everything Is Energy”
“Reflection”
Quais são outros três artistas brasileiros que se assemelham ao seu estilo de produção e a galera precisa ficar de olho?
Bigfett: Fabian B, Animum e Pacs. Esses caras estão fazendo uma sonzeira e prometem vir forte este ano.
Tem alguma novidade extra ou algo que o público deva saber sobre você?
Bigfett: Este ano teremos muitas coisas novas. Começando pelo remix que fiz da “Death Note” para os italianos Wurtz & Iberian Muse. Nos próximos meses teremos mais lançamentos em labels renomadas e colaborações muito interessantes… O que posso dizer é: fiquem de olho.