Bruno Sousa, 31 anos, é natural de São Paulo e atualmente vive no litoral de SC. Esse é o nome por trás do projeto Constantinne, que já emplacou uma super collab com Vintage Culture e vem entregando produções cheias de vibez, que misturam House e muita melodia!
Conheça mais sobre a história e influências do Constantinne, neste #VibezIndica!
O que te influenciou a entrar no universo da música eletrônica?
Constantinne: É uma história longa… Mas foi através da própria música e de alguns amigos.
Você fez algum curso para aprender a produzir ou foi na base da força de vontade, com tutoriais de Youtube e dicas de amigos?
Constantinne Aprendi na raça mesmo, juntando dicas de amigos e muuuito youtube. Fiz um curso online, depois de bastante tempo produzindo e com músicas lançadas em selos gringos. No momento estou estudando para me aprimorar em mix e master.
Como e quando surgiu?
Constantinne: Agora vem a longa história rsrs… Eu era tecladista de uma banda aos 16 anos. Um dia em um show conheci um pessoal, e uma mulher que estava ali me perguntou se eu conhecia umas bandas dos anos 80, como New Order Depeche Mode e varias outras bandas de synth pop da época… E, claro, se eu conhecia Kraftwerk que, para muitos, são os pais da E-Music. Fui na casa dela e ela me mostrou tais discos de vinyl… Eu fiquei louco pelo som dos sintetizadores! Precisava saber mais isso tudo…
Assim eu pirei na onda dos sintetizadores, comecei a estudar como funcionava todos aqueles montes de botões e trouxe isso pro Rock/Punk, incorporei os timbres no som da banda e ficou irado!
Logo após os 17 anos, eu me vi querendo ir além, buscar mais, fazer o meu som. Assisti uma live de uma DJ de Curitiba em um role, que tocava um som meio discotech, achei fantástico o som dela e fui trocar ideia com ela. Ela me deu umas dicas de software, no caso o ableton 6, na época.Aí eu comecei a me arriscar com o que tinha casa, sem computador e munido com um monte de teclados velhos e um micro system, gravei 5 faixas totalmente eletrônicas em uma fita velha que tinha em casa. Desde então não parei mais.
Em seguida conheci um grande amigo/irmão DJ de Psytrance que me mostrou o universo das raves, o que era ser DJ e tudo mais… Aí sim veio o que era produzir E-Music de verdade.
Anos depois, sem contato com esse meu amigo DJ, ele me ligou e me convidou pra um projeto… Assim nasceu o Constantinne, em meados de 2014.
Referências musicais e artistas que te inspiram?
Constantinne: São muitas com todos esses anos de trabalho. Mas de cara vai Daft Punk, Justice, Mark Lower, Purple Disco Machine, Camelphat, Sevenn, Kyle Watsom, Disclosure, tenho curtido muito o som dos artistas BRs da nova geração. Bom, escuto de tudo um pouco, vai do Soul ao Techno.
Como funciona seu processo criativo?
Constantinne: Eu sempre começo com piano e vou tocando. Assim vai saindo melodias, harmonias e vou gravando esboços, por aí vai indo…
Qual o seu setup de produção?
Constantinne: Eu to no Ableton live 10, com os packs da Waves, Soundtoys e Fabfilter e vários packs de Samples. Quanto aos vsts de synth, estou com Sylenth 1, Serum, Roland pack, Korg pack e Arturia Pack. Tem outros, que uso esporadicamente.
Uso um par de monitores Roland, teclado M-audio code 61 e uma focusrite 2i2, basicamente isso aí. Tenho outros hardwares que uso esporadicamente também e, claro, um PC! rsrs
Durante seu set, é possível ouvir quais tipos de músicas?
Constantinne: Durante o set varia um pouco, dependendo da hora da gig, se é tarde, noite ou meio da madruga… Tento não me prender muito a rótulos. Gosto de ter liberdade durante o set. Mas, costumo ficar nas vertentes da House Music.
Cite algo que você ama/admira na música eletrônica:
Constantinne: O que eu amo na E-Music? Tudo! Puts… me encontrei nela. Antes era um hobby e há alguns anos transformou minha vida!
Indique suas duas produções favoritas:
Quais são outros 3 artistas brasileiros que se assemelham ao seu estilo de produção e a galera precisa ficar de olho?
Constantinne: Puxa! Tem muita gente nova e boa vindo aí. A nova geração está vindo quebrando tudo! Mas eu vou no: Enkode, Rozzen e Dual Channels.
Tem alguma novidade extra ou algo que o público deva saber de você?
Constantinne: Estou finalizando meu primeiro álbum, ainda sem data para lançamento, com 5 músicas inéditas mais uma faixa bônus, ao todo 6 tracks. A pegada do álbum está bem diferente, com uma roupagem bem retrô, vindo de anos 70 para 80, chegando aliii nos anos 90. Quis resgatar um pouco da minha época de bandas. O BPM mais baixo deu brecha pra explorar muita musicalidade, estou curtindo muito como ele está ficando!
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