vibez indica fluz zone entrevista
Foto via divulgação

#VibezIndica: Flux Zone

Flux Zone é encabeçado pelo goiano Paulo Maia. O projeto existe desde 2017, porém conquistou mais visibilidade depois da explosão da track “The Underground”, lançada em maio de 2019.

Flux Zone tem uma pegada mais voltada para subvertentes do House, como, por exemplo, Tech House, Deep House e Jackin House. Se liga nesse #VibezIndica e conheça mais sobre a trajetória desse artista que promete!

O nome do projeto tem alguma história por trás? Como se deu, e como surgiu a ideia de batizar o projeto com esse nome artístico?

Flux Zone: A ideia surgiu de um game que eu costumava jogar. Um dos mapas tinha o nome “Zone” que me chamava muita atenção, e foi quando tive a ideia de unir com “Flux”.

Traduzindo para o português ficaria zona de fluxo, o que trouxe sentido ao nome, pois, geralmente, nos eventos a gente encontra um fluxo grande de pessoas reunidas naquele local.

Quando surgiu?

Flux Zone: O nome do projeto surgiu em 2017, mas eu já tinha um projeto com o meu próprio nome onde eu já produzia e lançava algumas músicas!

De onde nasceu a ideia do projeto? Você teve algum artista que inspirou para começar ou teve algum outro motivo que fez você entrar nesse universo da música eletrônica?

Flux Zone: A ideia do projeto partiu da premissa de que eu tinha um bom som, mas não muito apresentável, por conta do meu nome não ser tão atrativo. Então senti que precisava criar algo memorável e com uma pronúncia fácil.

A princípio, os artistas que me inspiraram foram os regionais aqui do meu estado, Illusionize, Visage Music, Victor Lou, Alfrexx, etc. Esses caras abriram as portas pra muita gente, pelo fato da cena aqui não ter uma grande audiência antes de ambos despontarem na carreira, então, com toda certeza, isso me inspirou bastante e me fez acreditar que seria possível viver do que a gente ama que é a música!

Referências musicais e artistas que te inspiram?

Flux Zone: Eu poderia listar uns 50 artistas de variados gêneros, mas vou citar os que eu mais tenho escutado nos últimos meses: Kyle Watson, Jay Robinson, Walker & Royce, Taiki Nulight, Chris Lorenzo, Chris Lake, Will Clarke, Rrotik, Proxy e muitos outros.

Como você definiria o som que produz?

Flux Zone: Não tenho um termo específico pra definir o meu som, mas ele é resultado da mistura de vários gêneros.

Pra ser mais preciso, você vai encontrar no meu som um pouco de Tech House, Deep House, Jackin House, Bass House, G-House, dentre outros gêneros diferentes como Hip Hop, Trap, Jazz e Boom Bap.

Como funciona o seu processo criativo?

Flux Zone: Totalmente aleatório. Às vezes, começo pela bateria, às vezes tenho alguma melodia ou um vocal. Não tenho um esquema predefinido, é totalmente espontâneo e, geralmente, influenciado pelo que sinto no momento!

Qual o setup de produção?

Flux Zone: Notebook i5, 8gb de RAM.

KRK Rokit rp5 G4.

Teclado MIDI Akai lpk 25.

FL Studio 20.

Durante o seu set é possível ouvir quais tipos de músicas?

Flux Zone: Desde músicas melódicas com vocais cantados e instrumentos orgânicos, até músicas mais agressivas com uma pegada mais forte e bastante groove. Vai depender de diversos fatores!

Cite algo que você ama na música eletrônica

Flux Zone: O que mais me admira na música eletrônica é o poder que ela tem de transformar a vida das pessoas. Já dizia Friedrich Nietzsche: sem música, a vida seria um erro!

Deixe uma dica para quem está começando por agora:

Flux Zone: Estude muito, seja curioso e principalmente autêntico, pois vejo muita gente replicando outros artistas e isso nunca fez nenhum artista despontar na carreira. Precisamos diferenciar referência de cópia!

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Por Stefani Rocha com edição de Lorena Sá