Samuel Natan e João Vitor Oliveira formam o duo Royale, já passaram por aqui como destaque por lançamento em uma grande gravadora e são os nossos convidados da vez, para você conhecer mais sobre a história deles nesse #VibezIndica!
Os mineiros de Belo Horizonte estão se destacando cada dia mais na cena, não só pelo som cheio de vibez, mas também por seu carisma dentro e fora dos palcos!
O que influenciou cada um de vocês a entrar no universo da música eletrônica?
Samuel: Começou quando eu passei a escutar mais música eletrônica na rádio, nos CDs que eu ganhava de presente, e com isso eu desenvolvi uma paixão muito grande por música eletrônica, o que me fez começar a frequentar festas bem cedo e aumentar ainda mais esse amor.
João: Tudo começou pelos hits do EDM. Em 2012, tive a oportunidade de curtir o som de David Guetta e Calvin Harris no Net Festival, e no ano seguinte vi Avicii, Felguk e outros nomes no BHDF, que eram os festivais da época.
Vocês fizeram algum curso para aprender a produzir ou foi na base da força de vontade, com tutoriais de Youtube e dicas de amigos?
Samuel: Eu fiz um curso de produção, 5 anos atrás, em uma pequena escola de música aqui de BH, o que me deu uma base pra poder começar e há uns dois anos mais ou menos eu fiz umas aulinhas com um grande amigo meu, o Lauro, do Breaking Beattz, o que fez com que minha cabeça abrisse para um mar de novas possibilidades, gerando a atual identidade do Royale.
João: Eu fiz o curso da Make Music Now, que me deu uma base pra começar, e depois realizei pesquisas, vi tutoriais no Youtube, tive ajuda de amigos (principalmente do Samu kkkk) e comecei a tentar aplicar tudo que aprendia.
Como e quando surgiu? Como se conheceram?
Royale: Nos conhecemos na escola, sempre ficávamos conversando sobre música eletrônica, festas e tal. O João saiu do colégio e acabamos perdendo o contato… Depois de uns anos nos reaproximamos nas festas em BH. Voltamos a conversar e entramos no assunto da produção, fizemos algumas collabs, ainda sem ser um duo. Depois de alguns meses dessa parceria, vimos que as ideias batiam muito e demos início ao Royale.
Referências musicais e artistas que inspiram?
Royale: Temos diversas influências que variam dos big names mundiais e nacionais, até a chamada “nova geração” que vem mostrando muita gente boa.
Nós gostamos de artistas como: Martin Garrix, Steve Angello, Timbaland, Chris Lake, Chris Lorenzzo, Breaking Beattz, Illusionize, Cityboyz, Macinhe Drivers, Disorder, entre outros.
Como vocês definiriam o som que vocês produzem?
Royale: A gente define como uma mistura de várias coisas que curtimos, desde o Bass House, Tech House, G-House, usamos muitos elementos do Big Room, o que gera algo único e que marca a nossa identidade musical.
Como funciona o processo criativo?
Royale: Existem diversas formas, mas a gente começa na maioria das vezes pelo break, sempre tentamos criar uma atmosfera legal e cativante pra depois vir com um drop mais pesado. Geralmente a gente se encontra 3 vezes na semana pra produzirmos juntos, mas o Samuel produz todo dia.
Qual o setup de produção?
– OS: MAC
– DAW: ABLETON 10
– PLACA DE AUDIO: FOCUSRITE SCARLLET 2I2
– MONITORES: YAMAHA HS8
– HEADPHONES: AKG K44
– SYNTHS: MASSIVE <3
– SAMPLE PACKS: SPLICE, THOMAS PENTON entre outros
– PLUGINS MIX: FABFILTER, WAVES
– PLUGINS MASTER: OZONE <3
– OUTROS PLUGINS: OXFORD INFLATOR
Durante o set de vocês, é possível ouvir quais tipos de músicas?
Royale: Gostamos de criar um set que conte uma história, tenha uma energia e que transmita sentimentos diferentes ao público. Gostamos do novo, de surpreender. Curtimos trazer uma linha mais dançante e ao mesmo tempo mais pesada, com melodias, inserindo bastante tracks autorais e as famosas promos.
Cite algo que vocês amam/admiram na música eletrônica:
Royale: Pra gente, o que é mais legal desse meio, é o amor das pessoas pela música. Você consegue perceber que o público realmente gosta daquilo e que quer consumir música cada vez mais, o amor que eles transmitem é algo sem comparação.
Indique duas produções favoritas de vocês:
Samuel: Minha música favorita, de todo o projeto, é a ‘The Way’, que fizemos com o Merken, e foi a track na qual definimos a nossa identidade musical.
João: Gosto bastante da ‘Get Right’, por ser uma música bem pista, pra cima, como é nosso set, e também pelos suportes que recebeu.
Quais são os planos para 2020?
Royale: Estamos trabalhando forte durante essa quarentena. Recentemente decidimos contar com um time de marketing para profissionalizar ainda mais nosso trabalho em redes sociais e na divulgação de músicas.
Além disso, temos programados novos releases! Estamos super animados, mesmo passando por esse período de quarentena. Como artistas, parte do nosso trabalho é levar alegria e felicidade através da música, nos sentimos na missão de continuar criando e propagando boas energias para todos que nos seguem.
Tem alguma novidade extra ou algo que o público deva saber sobre vocês?
Royale: Das novidades mais recentes, vamos soltar uma track dia 22/05, junto com os meninos do Vanghu, pela Pan Records, o pre-save tá rolando aqui. É um som que gostamos muito e que temos um carinho muito especial. Em junho vamos soltar uma música muito esperada, a collab com o Machine Drivers, ela sai dia 05 de junho, pela Youth Energy. Fora isso, estamos desenvolvendo várias ideias legais de conteúdo e algumas collabs super fodas que ainda não podemos falar, mas que estamos super ansiosos.
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