Tálita Mara Lopes da Silva nasceu em Goiânia e ainda muito menina, com os dinheirinhos que os pais davam a ela, num tom de brincadeira, ela fez o suficiente para ir à feira e comprar os CDs das músicas que mais gostava. E como era prazerosa a tarefa de ouvir horas e mais horas de suas vibez preferidas. Anos mais tarde, ela fez daquele hobby uma profissão.
Conta Tálita que Douth! e Flux Zone abriram as portas e lhe ensinaram tudo sobre música quando ela não sabia nada:
Fizeram projetos comigo lado a lado me mostrando tudo e dividindo comigo seus conhecimentos, nunca fui de ficar parada esperando as coisas acontecerem, o YouTube foi por anos meu maior professor, ficava por horas vendo vídeos, aulas e workshops pra depois botar tudo em prática”.
Confira o bate bola com Tálita
Como e quando surgiu?
Tálita: Foi em 2015 para 2016. No final de 2015, fui convidada por um amigo para um rolê, chegando lá o irmão dele tinha CDJ, esse foi o meu primeiro contato e lá me arrisquei a tocar, depois disso comecei a tocar nas festas dos amigos. Em 2016, juntei todo meu conhecimento e amor por tocar e iniciei meu primeiro projeto.
Referências musicais e artistas que te inspiram?
Tálita: Busco referência em diversos estilos e gêneros musicais, especificamente falando, posso destacar: Douth, Chris Lorenzo, Illusionize, Rrotik, Matroda, Taiki Nulight, Hannah Wants, dentre outros.
Como você definiria o som que você produz? Pode citar subvertentes ou elementos que encontramos nas suas músicas!
Tálita: Não definiria meu som a um gênero específico, gosto mesmo é de música boa, minhas principais subvertentes vão entre Jackin House, Bass House, Tech House, nas minhas produções vão encontrar desde elementos de UK Garage, Trap e até mesmo Reggae.
Como funciona seu processo criativo?
Tálita: Existem várias formas, mas normalmente começo pelo drop, mas não tenho nada definido, gosto que as coisas fluem naturalmente, vai muito do que estou sentindo no momento.
Qual o seu setup de produção?
Tálita: Utilizo Notebook Sony Vaio com Fl Studio, placa de áudio Behringer U-PHORIA UMC22, monitor de audio KRK Rokit 6, fone Superlux HD681
Durante seu set, é possível ouvir quais tipos de músicas?
Tálita: Vocês vão ouvir muita coisa autoral e colaborações, dentre outros sons de DJs que gosto, minha principal característica é ter um set enérgico, como a galera fala: “sou pesada”.
Cite algo que você ama/admira na música eletrônica ou algo que ela mudou na sua vida:
Tálita: Eu me identifico muito com a forma que as pessoas se conectam na cena eletrônica, é uma mistura de sentimentos, a música eletrônica une as pessoas independente do estilo ou gênero.
Indique suas duas produções próprias favoritas:
Tálita: “Fresh”, com o Holt 88, e “Swich”, que sai pela Elevation, em maio!
Quais são outros 3 artistas brasileiros que se assemelham ao seu estilo de produção e a galera precisa ficar de olho?
Tálita: Galera, fiquem de olho no Alfrexx, CityBoyz e Sleep Down.
Tem alguma novidade extra ou algo que o público deva saber de você?
Tálita: Tem muita coisa boa vindo aí, em maio lançamos pela Elevation, em junho lançaremos pela Opski Worldwide (África).
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Tálita é um talento em franca ascensão e que merece toda atenção do amante de música eletrônica. Uma carreira ainda breve, mas já cheia de inspirações e bons projetos. É questão de tempo para explodir mundo afora.