O primeiro-ministro Mark Rutte acabou de anunciar a flexibilização, durante a conferência de imprensa em Haia, sobre o vírus da COVID-19. Esta é a primeira boa notícia para o setor de eventos: “Essas flexibilizações tornarão os eventos e festivais novamente uma possibilidade”.
Ao que tudo indica e segundo o primeiro-ministro, os eventos poderão voltar a serem realizados a partir de 1º de julho. No entanto, existem algumas restrições, como o distanciamento social de 1,5 metro, que deverá ser mantido, obrigatoriamente, além de ações regulamentares de higiene que devem seguir em ordem.
Isso não significa que a temporada de eventos começa na íntegra a partir de 1º de julho”, diz Rutte.
Os festivais precisarão solicitar licenças, o que pode levar semanas. Isso significa que provavelmente não haverá eventos antes de meados de agosto.
Mas, finalmente, há espaço para movimentar o setor dos eventos, mantendo distância e dando espaço um ao outro. Só estaremos totalmente protegidos quando uma vacina for criada”, completou o primeiro-ministro.
O primeiro ministro indicou que, pela primeira vez em meses, atingiu um dia sem nenhuma morte devido ao corona na Holanda, mas que isso ainda não significa que tudo vai voltar ao normal.
Confira as medidas implementadas para os eventos voltarem a acontecer:
- Manter 1,5 metro de distância um do outro;
- Eventos em locais fechados têm um limite de 100 pessoas, excluindo funcionários;
- O assento é obrigatório;
- Os eventos ao ar livre não terão mais um número máximo de visitantes enquanto o distanciamento social for observado e as pessoas estiverem sentadas. Os festivais dependerão das licenças das autoridades locais, portanto, é improvável que elas sejam retomadas antes de meados de agosto;
- No entanto, boates e clubes permanecem fechadas e cantar em grandes grupos, inclusive nas igrejas, permanece proibido por causa do risco de infecção.
Esse é um grande avanço para minimizar os impactos negativos do setor e só está sendo possível graças a atuação do governo em conjunto com os cidadãos do país, que seguiram a quarentena à risca.
Fonte: Dutch News