Sem saber o que o futuro lhe reservava, Daniel a.k.a Black Deeper, ainda menino, ia pra escola com a cabeça cheia de dúvidas e via os colegas com planos e ideias do que queriam fazer o resto da vida. Nos intervalos, colocava o fone nos ouvidos e curtia os sons que amava.
Nas aulas de informática, usava o computador para experimentar o que conhecia, que era quase nada, de edição. Essa história, anos depois, resultaria no Back Deeper, projeto que você conhecerá aqui!
Daniel, goiano de 23 anos de idade, em 2014, no auge de suas incertezas, soube que Vintage Culture faria um show em sua cidade e o que aconteceu naquela noite, como ele contou nesse papo exclusivo, definiria os passos do seu futuro.
Quando o Vintage Culture veio fazer show em Goiânia, lá no começo da carreira dele, eu fui e vi que era aquilo que eu queria para minha vida”.
Com a música presente desde menino, Daniel tinha o violão como companheiro, mas seu desejo de aprendizagem, catapultado pelo que viu Vintage fazer, trouxe pra ele um novo desafio, mas as circunstâncias foram duras pra ele.
Quando eu comecei, não tinha grana pra pagar curso, comecei a assistir vídeos no YouTube, mas logo depois arrumei emprego de servente que era perto de uma escola de música eletrônica aqui em Goiânia. Quando acabava, ia direto para o curso, que foi minha escola”.
Formado e executando o que sempre sonhou, Daniel, inspirado pelo Bass House, Desande e G-House, contou que é um fã Techno, Trap, Country e Rock, além de ter Malaa, Tchami, Cavallieri, Vinne e Vintage Culture como verdadeiras referências. Vislumbrando a trajetória deles, lembrou que dois palcos nacionais o motivam a seguir adiante.
A Só Track Boa e o Kaballah, esses são os que me fazem sonhar, mas as festas goianas também são diferenciadas”.
E contando sobre seus próximos passos na indústria como Black Deeper, lembrou-se dos dois lançamentos mais recentes:
“Burn it Down” e “Crocodilo” foram duas collab com meu amigo Tape Low, lançadas pela Deep Bear Records. Quando comecei a produzir a “Crocodilo”, foi pensando em animais e natureza e depois de seis projetos, chegamos à versão final. Eu tento ser diferente, pegar referências que ninguém usaria em condições normais da indústria. É como até o VINNE falou, os sons que uso pra bateria são muito particulares e diferenciados”.
Com novidades pra lançar, Daniel contou sobre o futuro do projeto:
São duas músicas novas que ainda não saíram e que vão ser lançadas pela Liboo Universal Music. Ainda não temos a data, mas quando saírem acho que vão gostar muito. Quando recebi o e-mail da gravadora, foi muito bom, me senti muito honrado sabendo que meu o trabalho a cada dia vem conquistando mais pessoas. Assinar com a Universal e entrar pra essa família foi muito gratificante!”.
Com o apoio de caras que ele admira muito, Daniel se orgulha em listar os diversos suportes que tem recebido.
Cavallieri, cara muito gente fina, tem me dado várias dicas. Vinne, Daft Hill e Holt 88 também são os caras que eu mais respeito e vem me dando vários feedbacks e suportes. Pra mim, esses suportes são os mais brabos! A galera está reagindo de um jeito que eu não esperava, tenho tido vários feedbacks e isso pra mim está sendo ótimo”.
Agora, ele conta com o seu apoio e carinho. Jovem que batalhou atrás do sonho, que encarou as dificuldades como motivação e que seguiu adiante. Um projeto que fala além de música, fala de vida, de história e de perseverança. Venha fazer vibez ao som de Black Deeper.
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