Os passinhos que vemos hoje nos clipes de Oliver Heldens e Don Diablo, e por todas as raves, não são uma invenção muito recente, muito ao contrário, podemos afirmar que estão sendo dançados desde duas décadas atrás.
Essa dança que tem como foco o movimento das pernas, teve início na década de 80 na cena rave e underground em Melbourne, lá na Austrália, puxando um pouco da dança sapateada e dando início ao Melbourne Shuffle.
Com a chegada da internet, e principalmente do YouTube, a dança deixou de ser algo regional de Melbourne e tomou proporções inimagináveis, quando em 2006 o primeiro vídeo tutorial foi publicado no YouTube. A dança chegou por volta de 2007 no Brasil, e ficou conhecida como Rebolation, misturando os movimentos de braços muito feitos pelos frequentadores de raves, com os movimentos das pernas de forma solta, pelo solo, onde o dançarino desliza na superfície.
Assim como a música eletrônica foi se modificando com o passar dos anos, a forma de expressá-la também sofreu mudanças, e acabou que cada vertente ganhou uma forma de dança, o Cutting Shapes ou Shuffle ficou para os amantes de Future House, o Freestyle ou Free Step ficou para aqueles apaixonados por Hardstyle / Dubstep, os passinhos, para os amantes de Deep House aqui no Brasil, e por aí vai. E nós separamos aqui alguns vídeos para você se inspirar e dançar junto com a gente pelas festas mundo afora:
Uma compilação de Melbourne Shuffle feita em 2007, onde tudo começou:
Esse vídeo feito pelo Brasileiro Tenorio, foi um marco para os apaixonados pela dança aqui no Brasil:
Já na pegada do ‘Rebolation’, esse vídeo aqui foi um dos que mais inspirou a galera no Brasil a dançar:
Esse aqui mostra um pouco mais do Cutting Shapes/Shuffle dançado pelo mundo afora:
E nesse a gente vê o passinho que se tornou famoso pelas raves no Brasil:
https://www.facebook.com/toughartmusic/videos/880747825465555/
Independente se você dança shuffle, free style, passinhos de low, queremos deixar aqui um pedido especial: Dance mais e repare menos! A música eletrônica foi feita para ser sentida com toda sua intensidade, vivida e compartilhada. Então, se jogue na pista e curta sempre o máximo das vibez, sem julgar qualquer estilo de dança!
