Foto via divulgação

#VibezIndica: Dankless

Lucas de Oliveira Figueiredo e Daniel Oliveira Souza De Melo, ambos com 23 anos, são de Belo Horizonte e formam o Dankless. O projeto já possui diversos suportes de peso e vem se solidificando por suas produções que passam pelo Tech House, G-House e Bass House. Conheça mais sobre o duo neste #VibezIndica!

O que influenciou vocês a entrarem no universo da música eletrônica?

Dankless: Começamos por referência do nosso tio, que tinha uma casa de show no interior e que gostava muito de música eletrônica. Trabalhávamos no bar da festa, mesmo tendo 15 anos na época. Durante essa época, ele sempre mostrava pra gente vários CDs estilo ‘’Summer Eletrohits’’ que ele curtia na época da adolescência, foi aí que começou a surgir a vontade de virar DJ.

Vocês fizeram algum curso para aprender a produzir ou foi na base da força de vontade, com tutoriais de youtube e dicas de amigos?

Dankless: Fizemos aulas com Lauro Viotti, do Breaking Beattz, ele foi nosso professor no início da caminhada na produção musical, somos muito gratos a ele.

Como e quando surgiu?

Dankless: Surgiu em 2016 a ideia de juntarmos e fazermos um duo. Pelo fato da gente ter o mesmo ciclo de amizade, sempre tocávamos juntos nas festas de amigos e resenhas, até que um dia surgiu a oportunidade de tocar em um bar. Foi aí que tivemos que “profissionalizar”, e iniciamos a carreira, que na época chamava Duo Dankless.

Referências musicais e artistas que inspiram vocês?

Dankless: Nossa referência é o Hip-Hop, artistas como 50 Cent, Tupac, Dr Dre. Mas no mundo da eletrônica os artistas que inspiram são: Chris Lake, The Martinez Brother, Breaking Beattz e Victor Lou.

Como vocês definiriam o som que produzem? Pode citar subvertentes ou elementos que encontramos nas músicas de vocês!

Dankless: Nossa música é uma mistura de Tech House, G-House e Bass House, muito por conta das inspirações que temos. Damos muita importância pro groove da música, pra ser dançante, além de sempre colocar algo referente ao hip hop, seja no break ou vocais.

Como funciona o processo criativo de vocês?

Dankless: Geralmente começamos um projeto por elementos da bateria e vocal, logo em seguida tiramos algum bass e usamos alguns elementos que consideramos ser um pouco da nossa identidade para complementar a ideia da música, a construção inicial parte do drop que pra gente teoricamente é a parte na qual mais lidamos bem na música.

Qual o setup de produção de vocês?

Dankless: Monitores Yamaha hs8, placa de áudio focusrite scarlett 2i2, fone de ouvido sennheiser hd 25, Teclado Controlador Midi Arturia KeyStep.

Durante o set de vocês, é possível ouvir quais tipos de músicas? 

Dankless: Gostamos de passar pra galera tudo aquilo que faz a gente pulsar e dançar, seja na pegada do Bass House, Tech House ou G-House. Transitamos entre momentos intensos do set e, na finaleira, procuramos passar um momento mais vibrante.

Cite algo que vocês amam na música eletrônica ou algo que ela mudou na vida de vocês:

Dankless: Com certeza a troca de energia com o público e fãs. É algo inexplicável, somente quem ama música eletrônica sabe o quão forte é esse sentimento! Algo que mudou nossas vidas foi quando começamos a receber suportes de DJs como KVSH, Dubdogz, Almanac e VINNE, foi aí que a gente viu que está dando certo.

Indique suas duas produções próprias favoritas:

Dankless: “Give It To Me”, com The Fish House e “Bad for Me”, com Breaking Beattz que ainda serão lançadas!

Quais são outros 3 artistas brasileiros que se assemelham ao estilo de produção de vocês e a galera precisa ficar de olho?

Dankless: Royale, Cavallieri e Dekod.

Tem alguma novidade extra ou algo que o público deva saber de vocês?

Dankless: Nosso próximo set será quase 100% autoral e será filmado em um lugar inusitado. Lançamos também nosso primeiro clipe para a música “Cash”, lançada pela gravadora Lemon Drops.

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