Sabe aquele DJ, produtor ou compositor que manda muito bem, mas que ainda está conquistando seu espaço na cena? Você acha que ele merece mais reconhecimento? Então você está no lugar certo! O #VibezIndica é novo quadro da Eletro Vibez, onde teremos um espaço de compartilhamento de artistas que merecem ser reconhecidos e ouvidos! E o escolhido para participar do 9˚ #VibezIndica é o Deadline. Confere aí!
Há 4 anos o paulista Thiago Martins comanda o projeto Deadline, e agora ele vem com um som recheado de elementos do Future House e Bass House, seu trabalho foca na produção de tracks melódicas, às vezes sérias, mas, acima de tudo, pensadas para agitar as vibez da galera na pista. Já em 2019, ele nos apresentou um single que representa uma nova identidade sonora para o seu projeto. Se liga!
O nome Deadline tem alguma história por trás? Como se deu, e como surgiu a idéia de batizar o projeto com esse nome artístico?
Deadline: Até 2014/2015 eu era estagiário de finanças e mesmo eu não gostando do que fazia, foi um período que marcou a minha vida. Deadline é um termo muito usado no universo corporativo e que poderia soar legal como nome artístico. Então, depois de pedir algumas opiniões e escolher entre outros possíveis nomes, deadline foi o escolhido hahaha.
De onde nasceu a idéia do projeto? Você teve algum artista que te inspirou para começar a produzir ou teve algum outro motivo que te fez querer entrar nesse universo da música eletrônica?
Deadline: Desde que um amigo me mostrou Steve Angello e Laidback Luke, ainda na época do colégio, descobri um universo que fui cada vez mais me apaixonando. Em 2010 fiz um curso de DJ, mas fui fazendo outras coisas da vida, até que cheguei em um ponto que tinha total certeza que estava seguindo um caminho que, por mais seguro que fosse, não tinha nada a ver comigo, e a partir disso tomei coragem pra criar o Deadline. As minhas primeiras produções tinham como principal referência o Eric Prydz.
E o projeto surgiu em 2014, mas as primeiras tracks foram lançadas só em Outubro de 2015.
Referências musicais e artistas que te inspiram?
Deadline: Swedish House Mafia, Arty, Eric Prydz, Don Diablo, Mark Knight, Calvin Harris, Coldplay… e muitas coisas hahaha.
Como você definiria o som que você produz?
Deadline: Meu som é melódico e muitas vezes sério, porém muito enérgico e pensado pra pista. Tem elementos de Future House, Bass House e até do Progressive House melódico, que era o estilo que focava em produzir antigamente.
Como funciona seu processo criativo? As tracks são escritas por alguém específico?
Deadline: Muda de tempos em tempos, mas esse ano tem funcionado bastante criar o groove e depois a harmonia dos breaks. Pra mim são partes essenciais pro estilo das minhas tracks, então se tais partes já estiverem prontas o resto flui com muito mais facilidade.
Qual o seu setup de produção?
Deadline: Muito, muito, muito simples! Mac mini i5 16gb ram, um par de monitores KRKRokit 5 e um fone Audio Technica ATH-m50x
Durante seu set, é possível ouvir quais tipos de músicas?
Deadline: No set do Deadline versão 2019 você vai encontrar muito Future House e Bass House, além de bastante Tech House, Disco e House Music, que são estilos que também me influenciam no dia a dia e amo tocar nos momentos certos.
Cite algo que você ama na música eletrônica
Deadline: A energia, o quanto ela pode te conectar à outras pessoas e te transportar pra qualquer canto do mundo.
Conta pra gente sobre a sua nova track “The Light” com o Pontifexx e seus planos para 2019:
Deadline: Essa track marca o início de uma nova direção sonora para ambos, desde quando começamos a ideia, o objetivo foi criar algo diferente, que pudesse despertar o interesse tanto do público quanto de outros DJs e produtores e, felizmente, a música tem atingido muito bem esse objetivo. Nós tivemos uma sinergia muito grande no estúdio, e aproveitamos o nosso flow criativo para produzirmos mais quatro músicas que irão compor o The Light EP, que vai sair muito em breve pela Austro Music (Som Livre).
Meu principal objetivo desde o início do ano era encontrar uma sonoridade que eu me identificasse e que fosse funcional para o mercado brasileiro. Sinto que reencontrei a minha identidade musical e quero que o público absorva isso a cada lançamento, e identifiquem facilmente o som do DEADLINE.
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Por Stefani Rocha com edição de Lorena Sá