Michel Felipe Lara Alexandrino, 36 anos, vem da capital mineira, Belo Horizonte e está na cena desde 2005. Foi em 2017 que criou o projeto Mitch, que mescla Tech e Bass House em suas produções. Conheça mais sobre o artista neste #VibezIndica!
O que te influenciou a entrar no universo da música eletrônica?
Mitch: Com certeza, uma das coisas que mais me incentivou a querer entender mais do universo da música eletrônica, foi o DVD do Fatboy Slim (Big Beach Boutique II).
Você fez algum curso para aprender a produzir ou foi na base da força de vontade, com tutoriais de youtube e dicas de amigos?
Mitch: Fiz um curso de produção em BH, que me mostrou com clareza o caminho da produção (usando Ableton). Mas mesmo durante o curso – e até hoje – sempre estudei através dos vídeos do YouTube; e acredito que isso acrescenta muito no resultado final.
Como e quando surgiu?
Mitch: Na verdade, sou DJ desde 2005. O projeto levava meu nome, mas ainda não produzia. Em 2017, quando comecei o curso de produção, resolvi que era hora de criar algo novo; daí nasceu o Mitch.
Referências musicais e artistas que te inspiram?
Mitch: Dennis Cruz, John Summit e Pax são artistas que me inspiraram recentemente. Dentro da música eletrônica, estou sempre me inspirando no Deep, Tech e Bass House. Já em outros estilos, me inspiro muito no Blues e no Hip Hop.
Como você definiria o som que você produz?
Mitch: Minhas produções – em sua grande maioria – mesclam Tech e Bass House com uma pegada mais explosiva. Algumas vezes, “me arrisco” no Deep e Melodic.
Como funciona seu processo criativo?
Mitch: Eu sempre tento começar minha track pelo drop. Bateria e baixo bem definidos para então passar para o break e, por fim, a construção da track como um todo. Às vezes, pego alguma referência de algum som que tenha mexido comigo, para dar um impulso na criatividade.
Qual o seu setup de produção?
Mitch: Hoje meu set up é:
1 Imac 21’
1 Controladora Novation Launch Key 49 Mk2
1 Apogee Duet 2
1 Par de Hs7 Yamaha
1 fone HD 25
(Plug ins: Serum, Sylenth, Fabfilter, Ableton, Valhalla, Endless Smile, Sonarworks Reference 4, Kickstart)
Durante seu set, é possível ouvir quais tipos de músicas?
Mitch: Meu set é composto por tracks de Tech House, com alguma influência do Bass e do House. Gosto de abusar dos bootlegs exclusivos e músicas que surpreendam de alguma forma.
Cite algo que você ama/admira na música eletrônica:
Mitch: A energia de transformar uma pista, com a história que você está criando através do seu som.
Indique suas duas produções favoritas:
Öwnboss, Mitch, Briana – Perfect Stranger
Mitch – Not Expected
Quais são outros 3 artistas brasileiros que se assemelham ao seu estilo de produção e a galera precisa ficar de olho?
Tem alguma novidade extra ou algo que o público deva saber de você?
Mitch: Antes da criação do Mitch – ainda usando meu nome – já cheguei a tocar em grandes clubes brasileiros como Privilege, Posh, P12, Uiki, entre outros e internacionais (como Baoli, Mynt, Wall e Clevelander. em Miami; e Image, em Punta Cana. E hoje conto com suporte de artistas como Vintage Culture, Tiesto, Alok, Dubdogz, Kvsh, Blasterjaxx, Sander Van Doorn, Yves V, Djs From Mars, Shiba San e Bruno Be.
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