Qual DJ não gostaria de rodar o mundo e tocar para pessoas de todos os tipos e de todos os lugares? Com um currículo de dar inveja, Rodrigo Barros, de 34 anos, conhecido como Doozie, acumula uma bagagem diferenciada e completa dez anos de estrada.
Residente do Green Valley, club eleito por cinco vezes o melhor do mundo, o artista carrega nas costas a responsabilidade de sempre ter um padrão de qualidade musical elevado e isso nunca foi um problema. Pelo contrário.
Para quem não conhece a história do DJ natural de Brasília, ele já passou por lugares como a Tailândia, Egito, Holanda e alguns países da América Latina como Argentina, Paraguai e Uruguai:
A repercussão foi muito legal e a experiência nem se fala. É muito legal você ir para um lugar como a Tailândia e a galera te receber bem, curtindo seu som. É uma troca. Sem contar o contato com a cultura local desses países. É algo único.” completa o artista.
Apostando no som voltado para as pistas e acreditando nesse período de retomada de eventos pós-vacinação, o artista tem dois lançamentos pela Hub Records que saem em Agosto e Setembro e está focado no mercado internacional:
São músicas dançantes que fiz já pensando na galera curtindo nas pistas. Eu estou focado na minha carreira internacional e fiz esses sons imaginando o retorno. Estou bastante ansioso para poder voltar a fazer o que eu realmente amo”, finaliza o produtor.
Conheça mais sobre a história do Doozie em nossa entrevista exclusiva:
Quando você iniciou a carreira na música, você já tinha em mente que seguiria com ela para o resto de sua vida? Como essa história começou?
Doozie: Eu comecei na música eletrônica por hobby, tocando nas festinhas dos amigos em casa mesmo, só que esse hobby foi amadurecendo e se tornando algo cada vez mais sério até que comecei a receber convite para tocar em alguns clubs pequenos e fui me encantando cada vez mais pela profissão, no dia que terminei meu primeiro show “profissionalmente” eu tinha certeza que iria levar pro resto da minha vida.
Quais eram suas influências na música naquele tempo? São os mesmos de hoje?
Doozie: Quando eu comecei na música eletrônica, minhas maiores influências vinham do Psy Trance, artistas como Astrix e Infected Mushroom. Hoje mesmo ainda admirando muito os artistas de psy não é o estilo que mais escuto e toco, hoje minhas maiores referências são artistas como Hot Since 82, Jamie Jones entre outros.
Quais músicas lançadas você considera que foram marcantes durante esses 10 anos?
Doozie: A primeira música que realmente começou a me colocar no cenário foi a “Daydream”. Com ela fui chamado para tocar no Egito e realizar minha primeira turnê internacional da carreira.
A outra grande virada de chave foi a “Buy It (UTI)” com o AudioTape. Foi a primeira vez que todos os artistas brasileiros tocaram uma música minha mesmo, inclusive Vintage Culture e Illusionize.
E a outra, sem dúvida foi o remix da música do Chemical Surf “Hey Hey Hey” com o Fish House, que tocava até três vezes na mesma noite por artistas diferentes.
Internacionalmente sem dúvidas é a “Lion King”, que está bombando fora do Brasil.
Alguma apresentação em especial te marcou até aqui? Existe algum momento que você irá se lembrar para sempre?
Doozie: Sem dúvidas, foi tocar na Tomorrowland Brasil. Foi um momento muito emocionante para mim. O momento mais especial para mim foi quando subi para tocar no palco principal do Green Valley. Porque eu já frequentava o club como público há dois anos e sempre tive vontade de tocar lá. Quando subi pela primeira vez foi especial.
Curtiu conhecer mais sobre esse grande talento da música eletrônica? Então continue acompanhando seus próximos passos!